Caros colegas, acreditamos que o blog
(http://seligafiscal.blogspot.com.br/)
pode vir a ser um instrumento valioso de comunicação. Com uma comunicação
adequada podemos difundir rapidamente informações e com base nestas, termos
parâmetros para a tomada de decisões visando à construção de um IDAF melhor.
É importante trabalharmos para a
construção de uma unidade institucional, qualquer que seja a área, cargo ou
atribuição de atuação. Reivindicamos o direito de defesa de um entendimento que
é legítimo (a criação do cargo de Fiscal Agropecuário) e da mesma forma devemos
respeitar entendimentos diversos. Pedimos a todos, auxílio para fazer do blog
um instrumento que possa trazer crescimento institucional. Vale ressaltar que cada
usuário do serviço deve estar ciente da responsabilidade de suas declarações e
opiniões.
Com relação à reunião do dia
12/12/12 na SEGER, mais uma vez com dificuldades, estivemos presentes para
damos as nossas contribuições no “processo”. A impressão que ficou é que o
objetivo da SEGER/FIA para esta reunião era fazer um “engana bobo” visto que
eles não tinham nenhum elemento novo para ser apresentado. No entanto
considerando que não permitiram a nossa participação no início dos trabalhos
(nossa participação junto a FIA iniciou-se na reunião do dia 07/12/12), levamos
para o grupo vários elementos novos de reflexão:
1) Os
três estados visitados pela FIA, visando um estudo de casos, (Paraná, Ceará e Minas
Gerais) possuem no seu quadro o cargo de Fiscal Agropecuário. Tecnicamente como
se justifica a proposição por parte da FIA/SEGER, da manutenção da denominação
Analista em Desenvolvimento Agropecuário (ADG) no ES?
2) A
FIA utiliza como “norte” para reestruturação das carreiras do IDAF a Lei
Complementar n° 637/12 com todas as suas repercussões sejam sistema de
promoção, progressão, amplitude da carreira (máx. de 100% nos termos do art. 25
§ 4º) e outros. No entanto não está
revelando o verdadeiro elemento para a tomada de decisão que é o valor base da
tabela. Caso o valor base não seja minimamente 30% superior ao valor atual,
todos os servidores em estágio probatório que possuem titulação (e não são
poucos) e os que já não estão mais no probatório, mas estão cursando alguma
pós-graduação, ficarão em situação muito pior que a posta pela lei atual. Outro
aspecto importantíssimo é a indicação que este “norte” não é absoluto, visto
que no momento da reunião (12/12) a Assembléia Legislativa já tinha votado um plano
de cargos de Analista da PRODEST. Plano este que não está vinculado à lei 637 assim,
com salário inicial praticamente igual ao nosso, tem como final de tabela um
valor de R$ 1.000,00 acima do nosso, ou seja: a carreira da PRODEST não está
limitada a amplitude de 100%.
3) Dentre
as várias carreiras de “Analistas” existentes no Estado, qual é a única típica
de estado com atribuições de Polícia Administrativa, Controle e Fiscalização?
Ora, fica bem
claro que estamos no lugar errado. Fica claro que não somos Analista.
Estes são
exemplos de algumas ponderações que efetivamente ficaram sem respostas. Durante
todas as conversas, nos parece claro que a FIA tecnicamente parece entender o
embasamento e a pertinência dos nossos argumentos. Também fica claro o posicionamento
tendencioso da SEGER que rejeita a criação do cargo de Fiscal Estadual
Agropecuário. No mais a reunião transcorreu de forma serena e bem profissional.
Que fique bem claro para todo o grupo que a despeito da nossa fundamentação ser
sólida, de maneira nenhuma isso garante a criação da carreira. A próxima
reunião se realizará no dia 18/12 (nela a SEGER/FIA fará a apresentação final
do “estudo” junto aos diretores das autarquias e secretário de agricultura para
aprovação e encaminhamento para a Alta Gestão). No dia 19/12 análise da alta
gestão (possivelmente com um comitê, secretário da SEGER, vice-governador e
governador). Qualquer que seja a decisão desta última reunião, durante o mês de
janeiro será feita uma análise jurídica do casso e avaliação das repercussões
financeiras (se existirem!!!). Ao final do segundo tempo do mês de janeiro a
SEGER comunicará a proposta (esta é a promessa) que será enviada ao Poder
Legislativo (para votação em fevereiro com efeitos retroativos a janeiro).
Francamente
senhores, a SEGER é explícita e tenta ser enfática pela não
criação/transformação da carreira de Fiscal Agropecuário. Também deixa claro a
adequação das nossas carreiras ao escopo da Lei Complementar n° 637/12. Quando
partimos para aspectos mais técnicos como Analista X Fiscal, Poder de Polícia/Controle/Fiscalização
e solicitamos informações relevantes as respostas são sempre inexistentes ou
totalmente evasivas. Com base nestas
observações fáticas, e considerando que inexistem outros elementos de sinalização
por parte da Administração que possam corroborar com o nosso pleito acreditamos
que o projeto de lei que será apresentado não atenderá às expectativas tidas
como mínimas (mas é claro que este entendimento só pode ser tirado em assembléia).
De qualquer forma é fundamental usarmos o mês de janeiro para uma profunda
articulação da base, visando externarmos adequadamente para a administração,
qual é o entendimento da categoria e por meio de quais instrumentos buscaremos
alcançar os objetivos.
*Os comentários não representam a opinião do blog; a responsabilidade é do autor da mensagem.
*Os comentários não representam a opinião do blog; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Eu vejo que a SEGER/FIA, não tem nenhum interesse em nossa causa, tão pouco a administração do próprio IDAF. Não vejo luz no fim do túnel. Mais do que nunca, devemos estar unidos neste momento de grandes decisões. Juntos somos mais e podemos mostrar nossa força.
ResponderExcluirEu vejo que de maneira geral não há interesse num serviço público de qualidade. O servidor é desvalorizado em todos os aspectos. A questão da pós-graduação é um exemplo claro. Como pode um servidor esperar passar o probatório para ter sua qualificação reconhecida??? O conhecimento adquirido nesses cursos pode ser dissociado do obtido na graduação??? Estão querendo tratar igualmente os desiguais e isso é um absurdo. Por esses motivos é que o órgão vem perdendo funcionários altamente capacitados para outros órgãos por causa de 200 ou 300 reais, como foi veiculado, inclusive pelo jornal A TRIBUNA. Vários colegas já migraram para órgãos estaduais e federais por causa dessa situação. E isso continuará ocorrendo enquanto permanecer essa falta de consciência dos gestores. Um serviço de qualidade começa com um servidor de qualidade somado a uma infraestrutura decente e uma legislação que permita o bom funcionamento do serviço público, ao contrário do que vem ocorrendo no estado do Espírito Santo. Isso é lamentável!
ResponderExcluirGreve neles!!!!!!
Greve, quando o dialogo não resolve....è a melhor
ResponderExcluirMuito simples, se somos analistas e técnicos, teremos que esquecer esta questão de fiscalizar, temos que parar em massa a Fiscalização Agropecuária do Estado até o governo nos dar tal função para agir corretamente. Cancele seu CRMV e seu CREA!!! pra que pagamos isso se somos veterinários, engenheiros e técnicos e não recebemos o nem perto do piso da classe da qual pagamos conselhos?? Sempre ouvi colegas , chefes dizerem que ninguém sabe a força que o IDAF tem, de que adianta se não mostramos essa força! O Idaf apesar de forte parece ser o filho feio do governo, só vemos o governo junto da Incaper, que é "boazinha" para o produtor, não há nada melhor para campanhas eleitorais. Não entendo porque o idaf não faz greve, fica sempre esperando o "momento", vamos nas assembleias esperando algo mais agressivo contra o governo, e espero q desta vez vá!
ResponderExcluirBASTA VER OS ORÇAMENTOS DO IEMA, INCAPER E IDAF PARA 2013!!!!
ExcluirGREVE JÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!
ResponderExcluir